Fernanda Garcia questiona falta de servidores nas Unidades Básicas de Saúde

A vereadora membro da Comissão de Saúde na Câmara Municipal constatou 873 cargos vagos na pasta municipal de saúde pública no município

Preocupada com as constantes reclamações relatando a falta de servidores nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e o número de cargos em vacância disponibilizados no portal oficial da prefeitura em atendimento à Lei nº 12.550 conhecida como “Raio-X do RH”, a vereadora Fernanda Garcia (PSOL) – também autora da lei citada -, protocolou na última semana um pedido de informações ao poder executivo, onde busca saber onde estão alocados os servidores da saúde do município.

De acordo com o documento aprovado nas últimas sessões legislativas, a vereadora constata a falta de mais de 800 servidores na Secretaria da Saúde, por isso quer saber o que tem sido feito pela prefeitura para sanar o problema. “É importante para a população que esta questão fique esclarecida, faltam 873 profissionais de saúde no atendimento ao público e esses cargos precisam ser repostos com total urgência. Recebemos denúncias diariamente com sérias questões de saúde, mas que, pela falta de servidores, o processo fica moroso e a pessoa, preocupada. Isso é uma situação que lidamos diariamente no mandato”, disse a vereadora.

Também, a falta de servidores na atenção básica tem prejudicado o cotidiano dos trabalhadores. “Os [trabalhadores] que permanecem nas unidades básicas estão extremamente sobrecarregados, adoecendo pela estafa. O números de atendimentos vêm crescendo, mas o número de trabalhadores, não. Por isso é importante sabermos o número total de cargos em vacância para assim cobrarmos políticas acertadas, como um concurso público com vagas suficientes ou até pensarmos em futuramente em um aumento de cargos eletivos, por meio de legislação”, comentou a vereadora.

“O baixo número de servidores desencadeia diversos problemas, como o afastamento por doenças, algo que mandato já denunciou este ano. Não queremos um serviço defasado, mas consolidado e forte, e isso passa por condições de trabalho digna para os trabalhadores e cidadãos atendidos”, finalizou Fernanda, lembrando que após aprovado o documento terá que ser respondido em até 30 dias, contando o período de prorrogação autorizado.

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