Fernanda Garcia é pré-candidata a reeleição

Vereadora Fernanda Garcia durante a plenária do seu mandato em 2023. Na foto, ela está sentada sorrindo e olhando para sua direita
Fernanda defende o fortalecimento da luta no parlamento | Foto: Henrique Miranda

“Fiscalização via parlamento precisa ser mantida e fortalecida”, defende a vereadora

A vereadora Fernanda Garcia (PSOL) definiu a pré-candidatura à reeleição para o cargo, através de divulgação pública na última quarta-feira (07). Fernanda havia feito um encontro com entusiastas do mandato em outubro de 2023, onde os posicionamentos já apontavam uma tendência à pré-candidatura para a Câmara Municipal.

“Nosso mandato sempre foi construído em conjunto com a população, por isso no ano passado fizemos uma plenária para discutir a cidade, a nossa atuação e o nosso rumo. Entendemos que o saldo do nosso mandato foi positivo no último período, fiscalizando de forma implacável o atual governo, e que ainda temos uma tarefa importante para exercer no parlamento”, comenta a vereadora.

Fernanda atualmente exerce o segundo mandato como vereadora em Sorocaba. Em 2016, foi eleita com 3.882 votos, e reeleita em 2020, com 4.795. 

Fernanda teve atuação destacada na primeira legislatura como presidente da CPI do Falso Diploma e como relatora da CPI do Falso Voluntariado, que investigaram os escândalos no governo de José Crespo (antigo DEM, atual União Brasil) e culminaram nas duas cassações. 

Na segunda legislatura, em um cenário onde a maioria dos vereadores da Câmara Municipal impediram a abertura de CPIs pela oposição e brindaram o governo, Fernanda recorreu às representações no Ministério Público como forma de responsabilizar a administração. Uma dessas ações de Fernanda resultou na derrubada dos cargos comissionados eleitorais, criados pelo prefeito Rodrigo Manga (Republicanos).

Perseguição do prefeito

Na atual legislatura, Fernanda sofreu um ambiente inédito de perseguição pelo prefeito da cidade. No dia 21 de agosto de 2023, Rodrigo Manga veiculou um vídeo nas redes sociais tentando associar a vereadora com a “defesa da prática de pedofilia”. Além da divulgação na internet, o prefeito também difundiu a mentira nas rádios locais.

Após a ação de Rodrigo Manga, Fernanda foi vítima de ameaças pela internet, o que levou a vereadora a fazer um boletim de ocorrência contra o prefeito e os autores da ameaça. 

“Como o prefeito nunca conseguiu cooptar o nosso mandato com cargos na prefeitura e outros recursos antiéticos, ele decidiu incitar a violência como forma de intimidação e perseguição. Uma mentira dessa proporção, inevitavelmente, acaba sendo muito difundida, o que coloca minha segurança em risco em todos os lugares. Desde que ingressei na política foi uma das ações mais covardes que eu presenciei”, aponta Fernanda.

“Isso também demonstra que, apesar de sermos minoria na Câmara, o nosso trabalho incomoda demais. Como não conseguem nos atacar pela nossa conduta, pela atuação do nosso mandato, o único recurso que resta é a mentira. É um indicativo que estamos no caminho certo”, avalia.

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