No Dia Internacional da Visibilidade Trans, a vereadora envia requerimento buscando informações sobre políticas afirmativas de saúde para essa parcela da população
Em alusão ao Dia Internacional da Visibilidade Trans, a vereadora Fernanda Garcia (PSOL) protocolou nesta tarde (31), um requerimento ao executivo sorocabano com este tema. A vereadora busca com este questionamento cobrar políticas que promovam a saúde e a proteção da população transexual de Sorocaba.
A representante que tem um projeto de lei aprovado desde 2017 que instaura o Dia Municipal de Combate ao Preconceito e Violência contra a População LGBTQIA+, vê que apesar dos esforços feitos pelos militantes e pelo mandato, a prefeitura vem invisibilizando as lutas e as reivindicações. “Desde o meu primeiro ano de legislatura venho cobrando o poder municipal para que políticas afirmativas de saúde em prol da população trans, como a democratização do tratamento hormonal, fossem instauradas aqui, porém só vejo retrocesso, principalmente na atual gestão”, lembrou a vereadora.
No requerimento protocolado, Fernanda além procurar respostas sobre a rede de saúde especializada em pessoas trans, a vereadora também questiona o poder público sobre o cumprimento da lei 11.541 de 2017. “A lei que foi aprovada garante que no dia 17 de maio, em todos os anos, a Prefeitura promova ações como: ‘reuniões, exposições e apresentações voltadas à consciência da população’, mas pelo desmonte de políticas sociais por essa política que faz questão de escancarar ainda mais a LGBTfobia, essa lei vem sendo desrespeitada. Portanto, pensando no bem-estar e na segurança das pessoas trans, principalmente – lembrando que o Brasil é o país que mais mata pessoas trans no planeta -, cobro novamente a prefeitura para que essa lei venha a ser aplicada”, reiterou Fernanda.
Com o requerimento, a vereadora por fim lembra-se de um pedido antigo da comunidade trans de Sorocaba que é a implantação de um ambulatório especializado em saúde. “É mais que necessária essa rede de atendimento especializado na cidade, não somente para a hormonização, mas todo atendimento multidisciplinar. Com certeza a cidade seria mais igualitária tendo ações que pensam em todes”, finalizou a vereadora.