A vereadora protocolou um requerimento que questiona a estrutura física e serviços oferecidos pela Biblioteca Infantil Municipal, após denúncias na imprensa local
Após denúncias de desmonte aos equipamentos de cultura localizados na Biblioteca Infantil Municipal, Fernanda Garcia, vereadora pelo PSOL em Sorocaba, protocolou nesta semana um requerimento detalhado solicitando informações sobre as condições estruturais e trabalhos mantidos pela Secretaria de Cultura.
Somada às denúncias feitas pela imprensa local, a parlamentar esteve na última terça-feira, 11, no prédio histórico da biblioteca localizado na área central da cidade. “Nossa cultura vem sofrendo um sério processo de desmonte por um governo municipal de viés teocrático, desta forma estamos perdendo nossa própria história pelo desinteresse público com locais como a biblioteca infantil”, disse Fernanda.
A vereadora também procura saber em seu requerimento o valor investido na biblioteca em relação ao número de servidores e atividades desenvolvidas. “Com um orçamento suficiente para pagamento dos trabalhadores, mas sem folga para compra de materiais para os projetos ou manutenções estruturais, mostra um planejamento prévio de precarização cultural, além de colocar em risco a integridade física de trabalhadores e cidadãos”, alertou a vereadora.
“O caso mais entristecedor é, com certeza, o caso do circo e da cozinha caipira que foram desativados por tempo indeterminado. Com alto grau de deterioração que foi esnobado pela prefeitura, agora um dos circos mais icônicos do Brasil está sem atividades, além das crianças terem perdido o local de contação de histórias e outras oficinas. No caso da cozinha onde aconteciam também programas de entrevista, agora está interditada fica o vazio de uma gestão preocupada somente com a autopromoção”, denunciou Fernanda.
Agora com o prazo de 30 dias – contando a prorrogação de prazo autorizada -, a gestão Manga terá também que responder a vereadora estas questões e outras como “a prorrogação de horário de atendimento, criação de novas oficinas e sobre o apoio financeiro as já existentes, como o grupo de bordadeiras que além de utilizarem o espaço público ainda produzem materiais para doação”, finalizou a parlamentar.