Fernanda Garcia fiscaliza CAPS ‘Saca Só’ pela falta de alimentos

O problema que já persiste a mais de 50 dias prejudica o tratamento de pessoas em dependência química

Após denunciar a negligência da Prefeitura de Sorocaba na assistência básica ao único Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) municipalizado, a vereadora Fernanda Garcia (PSOL) visitou nesta tarde, dia 19, a unidade do CAPS AD III “Saca Só”, especializada no tratamento contra a dependência química, localizada na Zona Norte, no intuito de fiscalizar o fornecimento de alimentos.

A parlamentar atuante na Comissão Permanente de Saúde da Câmara de Sorocaba, foi até o local verificar as ações da prefeitura uma vez que, no último mês, Fernanda enviou um requerimento e usou a tribuna, para relatar os problemas na distribuição de refeições aos pacientes. “A anos a prefeitura precariza o serviço de saúde mental propositalmente, mas desta vez qualquer limite existente foi quebrado, são mais de 50 dias sem alimentos. É importante lembrarmos que na última prestação de contas da saúde, em maio, a Secretaria de Saúde (SES) assegurou que o problema seria revertido em poucos dias; passamos da segunda quinzena de julho, e nada foi resolvido”, denunciou Fernanda.

No requerimento respondido pela Prefeitura, foi informado o pagamento do Adiantamento para Despesas Emergenciais – a verbinha – no dia 06 de junho, mas que este valor não foi usado para a compra de marmitex, informação contestada pela vereadora. “A unidade continua sem alimentação, chegando ao local, havia um paciente atendido em leito. Como isso? Obviamente com a ‘verbinha’ somada à antiga promessa de ‘a alimentação chega amanhã’”, falou a vereadora que continua: “É claro o projeto de sucateamento. As informações estão desencontradas, os pacientes sem atendimento e os trabalhadores em um ambiente desgastante de trabalho e a prefeitura? Com foco total na operação ‘caça-likes’”.

Com a promessa reiterada pela Secretaria de Saúde sobre a chegada das refeições, Fernanda Garcia pretende retornar ao CAPS. “Retornaremos quantas vezes forem necessárias para que o atendimento básico dos cidadãos seja respeitado. A rede de saúde mental de Sorocaba tem respaldo federal, que siga então a cartilha do Ministério da Saúde”, finalizou Fernanda.

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