
Preencha nosso formulário sobre as condições da educação municipal. Sua participação é fundamental para diagnosticarmos os problemas enfrentados nas escolas de Sorocaba. Garantimos total sigilo dos participantes.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investiga possíveis irregularidades nos contratos de manutenção das escolas municipais de Sorocaba. A investigação foi motivada por uma denúncia do nosso mandato, que, após visitarmos diversas escolas, constatamos graves problemas estruturais, como infiltrações, salas alagadas, ventiladores quebrados e falta de manutenção adequada.
O caso gera preocupação porque, apesar de a Prefeitura ter um contrato de R$ 21,6 milhões com a empresa Estrela Engenharia e Construções LTDA, a única intervenção visível foi a pintura de fachadas. Há ainda indícios de que a empresa estaria subcontratando outros serviços de forma não transparente, com relatos de atrasos no pagamento dos trabalhadores.
A situação das escolas municipais e CEIs de Sorocaba vai além dos problemas de infraestrutura. Outro tema grave é o serviço terceirizado de limpeza das unidades de ensino que conta com poucas funcionárias trabalhando. Além disso, falta material básico. A maioria das trabalhadoras não tem uniformes, equipamentos de proteção e faltam constantemente produtos de limpeza essenciais, como sabão, desinfetante, papel higiênico e papel toalha.
Tudo isso cria uma situação muito preocupante: as trabalhadoras estão sobrecarregadas e sem condições de fazer seu trabalho direito, enquanto as crianças e bebês ficam em ambientes que não estão devidamente limpos e higienizados. Em contrapartida, as empresas terceirizadas Vig Eyes Portaria e Limpeza, Proshield e CS Facilites lucram R$ 46,6 milhões por ano.
Neste contexto de má gestão, é fundamental relembrar a importância da ‘verbinha’, recurso de R$ 1 mil por mês destinado a cada escola para pequenos reparos e compras de urgência, como a troca de um ventilador, o conserto de uma janela ou a compra de uma lâmpada. No entanto, o prefeito Rodrigo Manga cortou totalmente este recurso até o final de 2025.
Nosso mandato considera inaceitável que, em uma prefeitura com um orçamento de R$ 5,6 bilhões, se corte um valor tão essencial quanto os R$ 200 mil mensais que garantiam o funcionamento mínimo das escolas. Por isso, também representamos o caso no MP-SP, exigindo que a Prefeitura mantenha o recurso que faz a diferença no dia a dia das escolas.
Este site é uma iniciativa da vereadora Fernanda Garcia, em respeito à população que concedeu um mandato parlamentar.